Friday, March 30, 2007

Relações Ideais...

Hoje, na Barraca há um colóquio sobre "relações ideais". Num estudo efectuado, julga-se que cerca de 70% dos relacionamentos existem por conveniência, seja de que tipo for... por questões financeiras, por questões de solidão, da existência de filhos, etc. Sendo esta percentagem tão alta, julgo que, neste tema específico, anda mais de meio mundo a enganar os restantes.
É verdade que nem todos têm a felicidade de encontrarem a sua cara metade, a tampa para a sua panela, mas será que vale mesmo a pena estar com alguém apenas por estar, partilhar uma vida, sonhos, objectivos, uma cama, etc (será que há partilha?) sem ser com a pessoa CERTA? Julgo que não. Cheguei a uma fase da minha vida, que só faço mesmo o que quero, só estou com quem quero e porque quero, nada de fretes, de engolir sapos, de fazer porque parece bem. Acho isso muito mais honesto, principalmente com o próprio.
A vida cada vez passa mais rápida, os sentimentos, as relações são furacões, devastadores para muitos, que surjem rápido e esfumam-se num ápice. O que é hoje, amanhã poderá ser ou não!!!
A independência da Mulher cada vez é mais notória, isso faz com que elas não dependam dos Homens, pelo menos tanto, a sua forma de estar perante a vida, perante o sexo mudou. Hoje já ouvimos elas dizerem "já comi aquele gajo", algo impensável há uns anos atrás. Elas já usam os Homens para obter prazer, já os tornam cada vez mais descartáveis e sendo assim já não há o "esforço" que havia no tempo dos nossos pais, avós para a manutenção do lar. Inclusive a própria entrega total ao outro, mudou. Há o medo de ferimentos irreparáveis, há o receio de ser usado, de ser enganado, do "cálcio" se enraizar fortemente na testa, se a entrega não for efectiva, se algo surgir lida-se melhor com a situação. E cada vez mais os encontros imediatos surgem, a Net deu uma ajuda enorme. As pessoas conseguem mostrar o seu lado mais carnal, as suas fantasias mais obscenas se estiverem por detrás de um pc, para além disso o julgamento perante a sociedade não existe ou pelo menos não é tão forte.

Julgo que não vale de todo a pena procurar o principe encantado ou a bela adormecida (e elas cada vez estão mais acordadas), ele/as surgem quando menos se espera e há que aproveitar, entrar de corpo e alma nessa relação porque, como escrevi acima, não são todos que têm a fortuna de encontrar a tampa para a sua panela. Se encontrarem, pensem se vale a pena perderem essa relação, essa fortuna, por uns momentos de prazer com alguém que, regra geral, não nos diz absulutamente nada!!

BOM FIM DE SEMANA

Tuesday, March 27, 2007

Há uns dias atrás falava com alguem conhecido que me dizia, "há 3 coisas pelas quais temos que ter orgulho e lutar por elas: PALAVRA, nosso NOME e o TRABALHO".
Confesso que fiquei a pensar nestes três itens e acabei por lhe dar razão.

TRABALHO: É nele que passamos grande parte da nossa vida, é com ele que conseguimos atingir alguns objectivos, realizar alguns dos nossos sonhos, dar estabilidade a quem depende de nós. Mas sou da opinião que se deve olhar aos meios para atingir os fins. Ser ambicioso não é defeito, julgo eu, ser aldrabão, mentiroso, prejudicar terceiros em nosso beneficio isso também não é defeito, é ser filho da.... mãe. Há, infelizmente cada vez mais pessoas sem escrupulos, com uma ambiçao desmedida, capaz de tudo para alcançar algo. Cada vez menos se pode confiar no parceiro do lado, apesar dos seus sorrisos, pois a qualquer momento somos esmagados, não pela sua capacidade proficional, mas sim pelo uso da sua astucia para o mal. Lamentável, o que o dinheiro é capaz de mudar as pessoas. Continuo a ser apologista que se formos honestos e capazes, lutadores e persistentes o nosso dia chegará... Ingénuo talvez....

NOME: Salvo raras excepçoes, ele é unico. Com ele vamos caminhar toda a nossa vida, quer queiramos quer não. E como diz o outro "o mundo é pequeno", e de facto ele é cada vez mais pequeno, julgo que é motivo de orgulho, chegarmos a qualquer lado e não termos receio de dizer o nosso nome em alto e bom som, não termos que trocar de passeio porque deste lado está alguém que não conseguimos encarar, não encontrar ninguém que tenha o dedo em riste apontado a nós. Julgo que cada vez mais temos um defice de formaçao pessoal, de valores. Não é a sociedade que nos torna assim, somos nós, com a nossa forma de agir, que mudamos a sociedade, infelizmente para pior. Espero, embora não acredite, que as geraçoes vindouras valorizem cada vez mais o nome de cada um.

PALAVRA: Se há coisas que me magoam é a falta de palavra. Honestidade, credibilidade, honra são valores que prezo e pelos quais todos nós deviamos prezar, ter orgulho de pertencer, a esse cada vez mais reduzido lote de pessoas, que a tem. Ter que estar sistematicamente com um pé atrás e outro á frente em relação ás pessoas, porque assim a vida nos ensina (e os pontapés também) é lamentável. Diariamente vemos nos Media, contradições, desmentidos, que afinal eu quando disse "isto" queria dizer "aquilo" e fui mal interpretado, etc etc
Mais lamentável é quando os outros, por defeito, por hábito ou por outra merda qualquer não acreditam nas pessoas que felizmente ainda a têm. Ter que provar perante terceiros que somos pessoas de palavra, com bons principios é estranho, massacrante, doloroso. O giro da questão é que as pessoas, na generalidade, acreditam mais facilmente numa mentira do que numa verdade. É facil, muito fácil mesmo dizer-mos o que os outros querem ouvir, mesmo mentindo. Hipocrita este mundo.

Monday, March 26, 2007

Grandes Portugueses

Ontem foi eleito o maior português de sempre. Por caricato que pareça, o vencedor, foi contestado por muitos, por surgir entre os nomeados, ou será que o resultado de caricato nao tem nada?
Não acredito que a população portuguesa pretenda uma ditadura, nem á direita nem á esquerda. Acredito sim, que os defensores do antigo regime estejam bem mais unidos, acredito sim que este resultado seja uma palavra de protesto de muitos. Sinceramente penso que nós portugueses deviamos era fazer um protesto contra nós próprios, fazer uma greve de fome contra o próprio. Senão vejamos:
- Segurança. É bem verdade que hoje há menos segurança que na época de Salazar, mas na altura havia autoridade, hoje as diversas forças de segurança não têm autoridade absulutamente nenhuma. Se no meio de um assalto, com tiros pelo meio, matam um criminoso, estão sujeitos a processos disciplinares, reformas compulsivas, etc. Se prendem um deliquente, são surpreendidos por ele no dia imediatamente a seguir á porta da sua esquadra, etc. Antigamente havia medo, respeito algo que hoje não existe.
- Economia: O nível económico hoje é bem superior ao da época. Num país onde existem mais 2 Milhões de telemóveis que a população, onde ninguém se priva de lotar os hóteis nos feríados prolongados, onde as discotecas/bares estão cheios, onde as agências de viagens cada vez têm maiores taxas de crescimento, etc não pode ser de todo um país pobre. A grande questão é que todos nós vivemos acima, bem acima do nosso poder económico, onde ninguém se esforça para ter o seu pé de meia, onde ninguém abdica se luxos desnecessários. Estamos a era das "cofidis", do cartão de crédito, das contas ordenados, de demonstrar que o meu telemóvel é melhor que o do vizinho, etc. Se cada um de nós experimentar com o vencimento que aufere ter o mesmo estilo de vida que os do antigo regime tinham, o dinheiro chega e sobra, é claro que para isso terá que haver um esforço, terá que o estilo de vida ser levado realmente consoante as nossas posses e não, ao contrário do que acontece, fazer vida de rico com ordenado de pobre.
- Corrupção: é verdade que é um dos grandes flagelos da nossa sociedade, seja através de uma "simples" cunha, seja em troca de bens materiais. Mas será que isso não acontecia também no antigo regime?? Não sabemos, e não sabemos porque toda a informação era controlada. Hoje, grande parte das polémicas surgem através dos media, algo impensável antes da revolução dos cravos. Se a economia paralela existe, talvez fomos levados a tal, talvez nos esteja no sangue latino, talvez seja a via mais fácil para atingir os fins, numa sociedade extremamente burocrática, com elevadas taxas fiscais, etc
- Desemprego: Nas decadas de 70 e 80 fundamentalmente fomos para outras paragens tentar um melhor nível de vida, outros investiram por cá, por os salários serem mais baixos e nós sermos um povo produtivo, apesar do baixo nível académico. Hoje somos diariamente invadidos por estrangeiros em busca do "sonho americano" e criticamos!! Eles no fundo, vêm para cá fazer o que nós já fizemos anteriormente a outros, para além disso, somos um povo de estatuto. Preferimos andar de fato e gravata e ganhar 500€ mensais a sermos pedreiros e auferior o dobro. Os que entram diariamente em Portugal vêm fazer o que nós, devido ao nosso estatuto/estupidez não queremos fazer. Depois há as grandes multinacionais, que hoje investem nos paises de Leste, onde há muito mais qualificação com salários inferiores, redução de custos, como se diz em economia. Há que investir cada vez mais na formação e responsabilização. Costumo fazer esta pergunta, quantas horas diárias perdem os trabalhadores portugueses na net no seu horário de trabalho?? Estão a ser pagos para andarem em chats, no MSN, trocar mails da treta, pesquisar, etc, etc... e produzir?? Depois fazem greves, dizem mal de tudo e de todos, há empresas a fechar, etc..


Não entendo esta nomeação por parte dos portugueses como um "puxão de orelhas" a Socrates. Este, na minha singela opinião, é, desde Abril de 1974, o que tem feito mais para "carrilar" Portugal para nos aproximar-mos ao pelotão da frente de UE. Acredito que quem mexe em tantas e tão variadas partes da sociedade cometa erros, quem mexe, como ele o tem feito, em poderes enraizados há imensas gerações, que não é nem pode ser popular, mas que o país precisava urgentemente deste abanão, precisava.


Saturday, March 24, 2007

1º Post

Finalmente, criei um blog!!

Aqui vou escrever um pouco de tudo, dar a minha opinião, comentar o que tiver vontade sobre o que eu bem entender.
Temas para o Blog?? Os que eu quiser....